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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cuidados Importantes

Um bom copo de água geladinha sempre faz bem né ? Mas é importante lembrar que a água, apesar de fundamental para a saúde, pode conter microorganismos  (bichinhos tão pequenos que nem dá pra ver) que podem passar doenças perigosas...confira a seguir as mais comuns :

                 Diarréia infecciosa
Se a pessoa vai muitas vezes ao banheiro e as fezes saem líquidas ou muito moles, ela pode estar com diarréia. A diarréia pode ser provocada por micróbios adquiridos pela comida ou água contaminadas.
As diarréias leves quase sempre acabam sozinhas. No entanto, é preciso beber líquidos para evitar a desidratação, que é muito perigosa.
Uma criança com diarréia precisa continuar a ser amamentada ou continuar com a alimentação. Às crianças que já comem alimentos sólidos devem ser oferecidas misturas bem amassadas de cereais e feijão ou carne bem cozidos, por exemplo. Depois de a diarréia passar, é bom dar a ela uma alimentação extra, para ajudar na recuperação.
Crianças e idosos correm maior risco de desidratação. Por isso, é importante tomar também os sais de reidratação oral, fornecidos pelos postos de saúde. Eles devem ser misturados em água, na quantidade indicada na embalagem.
Na falta desses sais, podemos preparar e oferecer o soro caseiro. Assim: num copo com água fervida ou filtrada, dissolvemos uma pitada de sal e duas colheres de chá de açúcar.

 Cólera
Originária da Ásia, mais precisamente da Índia e de Bangladesh, a cólera se espalhou para outros continentes a partir de 1817. Chegou ao Brasil no ano de 1885, invadindo os estados do Amazonas, Bahia, Pará e Rio de Janeiro. Em 1893 a doença chegou a São Paulo, alastrando-se tanto na capital quanto no interior do estado. No entanto, no final do século XIX, o governo brasileiro declarava a doença erradicava de todo o país. Cerca de um século depois, em abril de 1991, a cólera chegou novamente ao Brasil. Vindo o Peru, fez sua primeira vítima na cidade de Tabatinga, Amazonas.
 A cólera é uma doença infecciosa que ataca o intestino dos seres humanos. A bactéria que a provoca foi descoberta por Robert Koch em 1884 e, posteriormente, recebeu o nome de Vibrio cholerae. Ao infectar o intestino humano, essa bactéria faz com que o organismo elimine uma grande quantidade de água e sais minerais, acarretando séria desidratação. A bactéria da cólera pode ficar incubada de um a quatro dias.
Quando a doença se manifesta, apresenta os seguintes sintomas: náuseas e vômitos; cólicas abdominais; diarréia abundante, esbranquiçada como água de arroz, podendo ocasionar a perda de até um litro de água por hora e cãibras.
A cólera é transmitida principalmente pela água e por alimentos contaminados. Quanto o vibrião é ingerido, instala-se no intestino do homem. Esta bactéria libera uma substância tóxica, que altera o funcionamento normal das células intestinais. Surgem, então, a diarréia e o vômito.
Os casos de cólera podem ser fatais, se o diagnóstico não for rápido e o doente não receber tratamento correto. O tratamento deve ser feito com acompanhamento médico, usando-se antibióticos para combater a infecção e medicamentos para combater a diarréia e prevenir a desidratação. A prevenção da cólera pode ser feita através de vacina e principalmente através de medidas de higiene e saneamento básico. A vacinação é de responsabilidade do governo. No caso da cólera, não há garantia de que todas as pessoas vacinadas fiquem imunes à doença. Estima-se que a vacina existente tenha um grau de eficácia inferior a 50%.

Leptospirose
A leptospirose é uma doença bacteriana, que afeta humanos e animais, causada pela bactéria do gênero Leptospira. É transmitida pela água e alimentos contaminados pela urinas de animais, principalmente o rato. É uma doença muito comum depois de enchentes, pois as pessoas andam sem proteção em águas contaminadas.
Em humanos a leptospirose causa uma vasta gama de sintomas, sendo que algumas pessoas infectadas podem não ter sintoma algum. Os sintomas da leptospirose incluem febre alta, dor de cabeça forte, calafrio, dor muscular e vômito. A doença também pode causar os seguintes sintomas: olhos e pele amarelada, olhos vermelhos, dor abdominal, diarréia e erupções na pele. Se a leptospirose não for tratada, o paciente pode sofrer danos nos rins, meningite (inflamação na membrana ao redor do cérebro e cordão espinhal), falha nos rins e problemas respiratórios. E raras ocasiões a leptospirose pode ser fatal. Muitos desses sintomas podem ser confundidos com outras doenças, de modo que a leptospirose é confirmada através de testes laboratoriais de sangue ou urina.

Ciclo da Leptospirose

Hepatite

É uma inflamação no fígado que pode ser provocada por vários tipos de vírus. Os sintomas são parecidos com os da gripe e há também icterícia (coloração amarelada da pele causada pelo depósito de uma substância produzida pelo fígado). A pessoa precisa ficar em repouso e seguir as orientações médicas.
Algumas formas de hepatite são transmitidas por água e alimentos contaminados por fezes (Tipo A e E). Outros tipos são transmitidos por transfusão de sangue (B, C) ou por relações sexuais.
Quem já teve hepatite não pode doar sangue, já que o vírus às vezes continua no organismo, mesmo que não haja sintomas da doença.


Para algumas formas de hepatite (A e B) há uma vacina que pode ser aplicada em crianças e adultos 

Esquistossomose
É também chamada Xistosa, ou doença do caramujo. Ela é provocada por um verme chamado esquistossomo. Os vermes vivem nas veias do intestino e podem provocar diarréia, emagrecimento, dores na barriga, que aumenta muito de volume (barriga-d'água), e problemas em vários órgãos do corpo. Os ovos do esquitossomo saem junto com as fezes da pessoa contaminada. Se não houver fossa ou rede de esgotos, eles podem chegar a água doce (lagos, lagoas ou riachos, margens de rios, etc). Na água, os ovos dão origem a pequenas larvas (animais diferentes dos vermes adultos) chamados miracídios. As larvas penetram em um tipo de caramujo chamado planorbídeo. No interior do caramujo, elas se reproduzem e se transformam em outras larvas, as cercárias, que saem do caramujo e ficam nadando livres na água.
A cercária pode penetrar, através da pele, nas pessoas que usam a água de lagos, lagoas, riachos e outros locais para tomar banho, lavar roupa, trabalhar, pescar ou outras atividades.
Além de tratar o doente com medicamentos, é necessário instalar um sistema de esgotos para impedir que os ovos atinjam a água. As pessoas precisam também ter acesso a água de boa qualidade e ser informadas sobre as formas de transmissão da doença.
É preciso também combater o caramujo que transmite a esquistossomose com produtos químicos e com a criação de peixes que se alimentam do caramujo, como a tilápia, o tambaqui e o piau. Esses peixes podem ser consumidos pelas pessoas sem risco de contaminação. 

Material obtido dos sites:
 http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2008/12/4046075_image0014.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_wHbEFGE1td8/SWuaTOboTHI/AAAAAAAAAGs/NAMTk9cI4Bc/s400/pp.bmp
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Agua/Agua9.php  

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A visita propriamente dita


     Uma boa atividade prévia antes da visita à Estação de Tratamento de Água e Esgoto, é a apresentação de uma maquete para a turma, além de mostrar alguns vídeos e fotos. Isso pode ajudar em um melhor entendimento durante a visita, já que uma “parte” foi vista antes em sala de aula.

       Durante a visita, o uso de algumas metáforas e analogias por parte de professor pode facilitar o entendimento do aluno; é possível comparar a Estação de Tratamento com um filtro.

    Chegando à Estação de Tratamento de Água e Esgoto, alguns recados devem ser dados, sendo o principal deles, o CUIDADO; este local de visita apresenta tanques e muitos produtos químicos, então deve-se deixar claro para os alunos a necessidade de um bom comportamento.

    Antes de seguir para a visita em si, o técnico e/ou o professor dará uma pequena explicação sobre o que será visto; além de enfatizar isso durante o passeio. As etapas que os alunos observarão durante a visita, em uma estação de tratamento de água, serão:
1) Pré Cloração -> Na chegada da água na estação é feita uma pré cloração, para eliminação da maior parte dos microrganismos.

2) Aplicação de cal e coagulante -> A água bruta recebe, quando necessário, uma quantidade de cal para a correção de pH. Aplica-se coagulante (sulfato de alumínio) ao passar na calha parshall, que causa a mistura rápida do coagulante à água, e faz-se a avaliação da água que está entrando na ETA (Estação de Tratamento de Água)


3) Floculação -> Após a mistura rápida ou a coagulação, a água vi para os tanques de floculação, onde a água vai ser ligeiramente agitada ocasionando a produção dos flocos

4) Decantação -> Logo depois de passar pelos floculadores, a água floculada entra nos tanques decantadores, onde os flocos, por serem mais pesados que a água, depositam-se no fundo, a água é recolhida na superfície

5) Filtração -> Depois da decantação, a água passa pelos filtros. Os filtros são compostos por camadas de carvão mineral e areia de várias espessuras para a retirada das partículas de sujeira ou mesmo microrganismos maiores que se encontram na água

Após essa sequência, são adicionados os seguintes produtos:
Cloro: ajuste do valor de cloro residual para manter a água clorada durante a distribuição e armazenamento
Fluor: atua na prevenção das cáries dentárias na faixa etária de 0 a 14 anos
Cal: produto químico específico que funciona para eliminar a acidez da água devido aos produtos adicionados anteriormente.

Após todos esses processos a água estará ponta para ser consumida!!

As etapas que os alunos observarão durante a visita, em uma estação de tratamento de esgoto, serão:
 
1) Tratamento preliminar
- Gradeamento -> Etapa na qual ocorre a remoção de sólidos grosseiros-
- Desarenação -> remoção da areia por sedimentação
2)Tratamento primário
- Floculação -> adição de produtos químicos que promovem a
aglutinação e o agrupamento das partículas a serem removidas
- Decantação Primária -> eparação sólido (lodo) – líquido (efluente bruto) por meio da sedimentação das partículas sólidas.
- Peneira Rotativa -> separar sólidos com granulometria superior à dimensão dos furos da tela.

3) Tratamento secundário
- Tanque de Aeração -> remoção da matéria orgânica é efetuada por reações bioquímicas, realizadas por microrganismos aeróbios (bactérias, protozoários, fungos etc).
- Decantação Secundária e Retorno do Lodo -> ocorre a clarificação do efluente e o retorno do lodo.
- Elevatória do Lodo Excedente 
- Descarte do Lodo -> descarte do lodo excedente.

4) Tratamento de lodo
- Adensamento do Lodo -> redução do volume do lodo.
- Digestão Anaeróbia -> ocorre a estabilização de substâncias instáveis e da matéria orgânica presente no lodo fresco.
- Condicionamento Químico do Lodo -> ocorre a estabilização do lodo pelo uso de produtos químicos tais como: cloreto férrico,cal, sulfato de alumínio e polímeros orgânicos.
- Desidratação do lodo -> remoção de umidade do lodo, com o uso de equipamentos tais como: centrífuga, filtro prensa ou belt press.
- Secagem do lodo -> secagem do lodo, com o uso de secador térmico.

5) Tratamento tercário